segunda-feira, 30 de maio de 2011

Erupção do Primeiro Molar Permanente

Os primeiros molares permanentes iniciam o processo de erupção por volta dos seis anos de idade e são elementos-chave no equilíbrio do sistema estomatognático e, por isso, são considerados os dentes mais importantes da dentição permanente, pois, no seu posicionamento correto, estabelecem a primeira chave de oclusão

Cerca de 25% dos primeiros molares permanentes inferiores se apresentam cariados um ano após a erupção. Após três anos, 50% deles estão cariados e passados seis anos, o mesmo ocorre em mais de 70%. Isso pode ser explicado por vários fatores, como a anatomia oclusal, repleta de fóssulas e fissuras, a ocupação mais posterior no arco, a dificuldade da criança em higienizar a região e a falta de informação dos pais quanto a existência de dentes permanentes tão cedo na boca de seus filhos.
Esses resultados mostram o início do problema que é verificado na prática clínica de adultos, onde grande parte dos pacientes apresentam cáries extensas e até ausência de um ou mais molares. Se a cárie não for tratada ou não houver prevenção adequada (flúor, selantes, educação em higiene) no período de erupção, certamente, o processo carioso evoluirá para a polpa, o que gerará desconforto e, conseqüentemente, trauma para a criança devido o tratamento ser bem mais agressivo.

Dentro das conseqüências da perda prematura do primeiro molar permanente se encontram a alteração da função mastigatória, a continuação da erupção dos dentes antagonistas que facilitam sua extrusão e rotação dos molares



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